quarta-feira, 2 de julho de 2014

O modelo dos modelos”
Italo Calvino

Houve na vida do senhor Palomar uma época em que sua regra era esta: primeiro, construir um modelo na mente, o mais perfeito, lógico, geométrico possível; segundo, verificar se tal modelo se adapta aos casos práticos observáveis na experiência; terceiro, proceder às correções necessárias para que modelo e realidade coincidam. [..] Mas se por um instante ele deixava de fixar a harmoniosa figura geométrica desenhada no céu dos modelos ideais, saltava a seus olhos uma paisagem humana em que a monstruosidade e os desastres não eram de todo desaparecidos e as linhas do desenho surgiam deformadas e retorcidas. [...] A regra do senhor Palomar foi aos poucos se modificando: agora já desejava uma grande variedade de modelos, se possível transformáveis uns nos outros segundo um procedimento combinatório, para encontrar aquele que se adaptasse melhor a uma realidade que por sua vez fosse feita de tantas realidades distintas, no tempo e no espaço. [...] Analisando assim as coisas, o modelo dos modelos almejado por Palomar deverá servir para obter modelos transparentes, diáfanos, sutis como teias de aranha; talvez até mesmo para dissolver os modelos, ou até mesmo para dissolver-se a si próprio.
Neste ponto só restava a Palomar apagar da mente os modelos e os modelos de modelos. Completado também esse passo, eis que ele se depara face a face com a realidade mal padronizável e nãohomogeneizável, formulando os seus “sins”, os seus “nãos”, os seus “mas”. Para fazer isto, melhor é que a mente permaneça desembaraçada, mobiliada apenas com a memória de fragmentos de experiências e de princípios subentendidos e não demonstráveis. Não é uma linha de conduta da qual possa extrair satisfações especiais, mas é a única que lhe parece praticável.

REFLEXÃO

  Refletindo sobre o texto: “O modelo dos modelos”, de Ítalo Calvino, percebo o quanto se faz importante enxergar a pessoa em primeiro lugar e não a sua deficiência, é preciso olhar e buscar o seu potencial e as suas habilidades. Não podemos ficar presos ao que o outro não pode fazer.
  O AEE (Atendimento Educacional Especializado), é um serviço da educação especial que identifica, elabora, e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas" (SEESP/MEC, 2008).
  Portanto, o texto de Ítalo Calvino, de uma forma poética, nos leva a pensar sobre o nosso papel enquanto professores do AEE, pois, muitas vezes nos deixamos levar pela rotina exaustiva do dia a dia, pela burocracia dos papéis e das leis, esquecendo-nos de que cada ser é único e é assim que ele deve ser tratado, o professor deve ter um olhar sensível para cada um de seus educandos.
 Segundo o texto, o senhor Palomar idealizava o modelo “perfeito” e então ía adaptando-o para que modelo e realidade se coincidissem, mas, aos poucos, percebia que necessitamos de vários modelos, que os modelos se completam, ou ainda, que talvez não precisamos de nenhum modelo, somos únicos, cada um com suas habilidades, suas potencialidades, seus desejos, suas motivações, etc.

                                                          

quarta-feira, 28 de maio de 2014

RECURSOS  E  ESTRATÉGIAS  DE  COMUNICAÇÃO 

EM   BAIXA TECNOLOGIA


Os Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) são distúrbios nas interações sociais recíprocas que costumam manifestar-se nos primeiros cinco anos de vida. Caracterizam-se pelos padrões de comunicação estereotipados e repetitivos, assim como pelo estreitamento nos interesses e nas atividades.
As estratégias e recursos de baixa tecnologia tem a finalidade de apoiar os alunos com TGD em seu desenvolvimento de habilidades comunicacionais e sua interação social. Apresentar as atividades do currículo escolar visualmente é outra ação que ajuda no processo de aprendizagem desses alunos. Deverão ser feitos ajustes nas atividades sempre que necessário
A comunicação alternativa ocupa um espaço direcionado principalmente para pessoas as quais possuem dificuldades na comunicação. Ela é caracterizada principalmente pelo uso de gestos, sinais, expressões corporais, entre outras variáveis. O método se baseia na organização do ambiente físico através de rotinas organizadas em quadros, painéis ou agendas - e sistemas de trabalho, de forma a adaptar o ambiente para tornar mais fácil para o aluno compreender o que se espera dele.
Os princípios norteadores deste método são:
  • Apoio visual
  • Rotinas
  • Sistema de trabalho
  • Estrutura física
  • Programação diária

Atividade para os pais acompanharem em casa

Descrição de imagem:
Uma agenda em formato vertical mostra uma sequência de símbolos para a primeira hora da manhã.
Cinco atividades estão representadas em símbolos: tomar banho, comer, escovar os dentes, pegar a mochila, ir para escola de ônibus.

Atividades para sala de aula

quarta-feira, 16 de abril de 2014

SURODOCEGUEIRA E DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA

A surdocegueira, segundo Lagati (1995, p.306), é uma condição que apresenta outras dificuldades além daquelas causadas pela cegueira e pela surdez. Vamos compreender um pouco sobre a grafia da palavra, o termo hifenizado indica uma condição que somaria as dificuldades da surdez e da cegueira. A palavra sem hífen indicaria uma diferença, uma condição única e o impacto da perda dupla é multiplicativo e não aditivo.
Para McInnes (1999), o princípio básico é que a surdocegueira é uma condição única e requer uma abordagem específica para favorecer a pessoa com surdocegueira e um sistema para dar este suporte. O referido autor subdivide as pessoas com surdocegueira em quatro categorias:
  • Indivíduos que eram cegos e se tornaram surdos;
  • Indivíduos que eram surdos e se tornaram cegos;
  • Indivíduos que se tornaram surdocegos;
  • Indivíduos que nasceram ou adquiriram surdocegueira precocemente, ou seja, não tiveram a oportunidade de desenvolver linguagem, habilidades comunicativas ou cognitivas nem base conceitual sobre a qual possam construir uma compreensão de mundo.
Ainda segundo McInnes (1999), muitos indivíduos com surdocegueira congênita ou que a adquiriram precocemente têm deficiências associadas como: físicas e intelectuais. Estas quatro categorias podem ser agrupadas em Surdoscegos Congênitos ou Surdocegos Adquiridos. E dependendo da idade em que a surdocegueira se estabeleceu pode-se classificá-la em Surdocegos Pré-linguísticos ou Surdocegos Pós-linguísticos.
As pessoas surdocegas necessitam de formas específicas de comunicação para terem acesso a educação, lazer, trabalho e vida social. Elas demonstram dificuldades em observar, compreender e imitar o comportamento das pessoas que estão mais próximas ou de outros que venha entrar em contato, devido à combinação das perdas visuais e auditivas que apresentam.
Pessoas com Deficiências Múltiplas são aquelas que “têm mais de uma deficiência associada. É uma condição heterogênea que identifica diferentes grupos de pessoas, revelando associações diversas de deficiências que afetam, mais ou menos intensamente, o funcionamento individual e o relacionamento social” (MEC/SEESP, 2002).
Os alunos com Deficiências Múltiplas, são alunos com necessidades únicas. Talvez sejam um dos maiores desafios às escolas e aos profissionais que os atendem, pois, se faz necessário elaborarem situações de aprendizagem, onde sejam alcançados resultados satisfatórios durante o processo de inclusão. Portanto, os professores devem dar atenção a dois aspectos importantes: a comunicação e o posicionamento.
As necessidades básicas de uma pessoa que apresenta DMU, diz respeito as necessidades físicas e médicas, necessidades emocionais, educativas, sensoriais e de comportamento social.
É de extrema importância favorecer o desenvolvimento do esquema corporal da pessoa com surdocegueira ou com deficiência múltipla, pois, é a partir do corpo e por meio dele, que o ser humano descobre o mundo e a si mesmo. Em seguida, é preciso estabelecer formas de comunicação, para que haja uma interação com o meio ambiente.

ESTRATÉGIAS PARA AQUISIÇÃO DA COMUNICAÇÃO

Toda e qualquer forma de comunicação deve respeitar a individualidade de cada educando. O mediador deverá oferecer o conhecimento proporcionando autonomia e independência na vida diária desse aluno. Pode-se utilizar algumas estratégias como: pranchas de comunicação, símbolos, sinalizações, etc. Entretanto, devemos estar atentos ao comportamento e manifestações que ocorrem por parte dos alunos para assim melhor atender suas necessidades, ampliar o conhecimento e autonomia nas atividades propostas.

  • Comunicação em pessoa surdo cega – Normalmente é utilizado o método TADOMA que é um método de comunicação utilizado pelos indivíduos surdocegos, em que a pessoa surdocega coloca o polegar na boca do falante e os dedos ao longo do queixo. Os meios de três dedos muitas vezes caem ao longo das bochechas do falante com o dedo mindinho pega as vibrações da garganta do falante.

  • Comunicação com pessoas com DMU – Muitas vezes a comunicação em pessoas com DMU ocorre através da comunicação alternativa por meio de pranchas. A comunicação alternativa destina-se a pessoas sem fala ou sem escrita funcional ou com defasagem entre sua necessidade comunicativa e sua habilidade de falar ou escrever.

Referências
BOSCO, Ismênia C. M. G.; MESQUITA, Sandra Regina S. Higino; MAIA. Shirley R. Coletânea UFC – MEC/2010: A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar – Fascículo 05: Surdocegueira e Deficiência Múltipla.


Folheto FACT3 – COMMUNICATION / Primavera 2005 – Lousiana Department of Education 1.877.453.2721 State Board of Elementary and Secondary Education.Tradução: Vula Maria Ikonomidis. Revisão: Shirley Rodrigues Maia, Junho de 2008.

segunda-feira, 10 de março de 2014

EDUCAÇÃO DAS PESSOAS COM SURDEZ - AEE
                                                                                Neusilene da Silva Rezende Barbosa


As bases políticas e epistemológicas da educação escolar das pessoas com surdez, por aproximadamente dois séculos, foram pautadas em concepções gestualistas e oralistas, travando um embate focado excessivamente na importancia da lingua, colocando esta, como sendo a responsável pelo fracasso ou sucesso escolar das pessoas com surdez. Enquanto isso, estas pessoas não tiveram o seu potencial desenvolvido, ficaram à margem das relações sociais das quais faziam parte, excluídas.
A nova política de educação no Brasil vem se voltando para as pessoas com deficiências, incluindo-se as Pessoas com Surdez. Segundo Damázio (2009), “muitas questões e desafios ainda necessitam serem discutidos para que as práticas de ensino e aprendizagem na escola comum pública e privada apresentem caminhos consistentes e produtivos para a educação das pessoas com surdez”.

Segundo DAMÁZIO e FERREIRA (2010):
O problema da educação das pessoas com surdez não pode continuar sendo centrado nessa ou naquela língua, como ficou até agora, mas deve levar-nos a compreender que o foco do fracasso escolar não está só nessa questão, mas também na qualidade e na eficiência das práticas pedagógicas (p. 3)”.

Portanto, é preciso que as Práticas Pedagógicas propiciem ambientes estimuladores, que desafiem o pensamento, que levem a uma reflexão e exercitem a capacidade perceptivo-cognitiva. Fazendo-se necessário romper com o paradigma da dicotomização entre oralistas e gestualistas, a tendência bilíngüe se torna um diferencial que liberta as Pessoas com Surdez de sua clausura, sob a ótica multicultural. Para que esta ressignificação ocorra, como propõe o AEE, a PS deve ser vista como usuária de um sistema linguístico com características e status próprios, no qual cognitivamente se organiza e estrutura o pensamento e a linguagem nos processos de mediação simbólica, na relação da linguagem/pensamento/realidade e práxis social.
O Atendimento Educacional Especializado (AEE) para PS adota a abordagem bilíngüe, de acordo com preceitos legais, no qual a Libras e a Língua Portuguesa, são línguas de instrução e comunicação e tem como função organizar o trabalho complementar para a classe comum, com vistas à autonomia e à independência social, afetiva, cognitiva e lingüística da pessoa com surdez na escola e fora dela. Temos o AEE em três momentos didáticos pedagógicos: AEE em Libras, AEE para o Ensino de Língua Portuguesa, AEE para o Ensino de Libras.
Podemos perceber, portanto, que a educação da Pessoa com Surdez numa visão global, vem preparar o indivíduo para a vida em sociedade, prepará-lo para compreender a si mesmo e ao mundo ao seu redor, auxiliando-o a superar as barreiras impostas pela surdez e indo além, rompendo com suas amarras, buscando uma sociedade mais humana, mais sensível àqueles que fogem do padrão considerado “normal”, pessoas que muitas vezes são rotuladas como incapazes, dependentes, mas que na verdade necessitam apenas de um pouco mais de tempo, dedicação, atenção, práticas diversificadas e de uma equipe multiprofissional.


Bibliografia:

Coletânea UFC-MEC/2010: A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar. Fascículo 05: Educação Escolar de Pessoas com Surdez - Atendimento Educacional Especializado em Construção, p. 46-57.

DAMÁZIO, M. F. M.; FERREIRA, J. Educação Escolar de Pessoas com Surdez-Atendimento Educacional Especializado em Construção. Revista Inclusão: Brasília: MEC, V.5, 2010. p.46-57.




segunda-feira, 25 de novembro de 2013

DESCRIÇÃO E AUDIODESCRIÇÃO

A audiodescrição é um recurso de acessibilidade que permite que as pessoas com deficiência visual possam assistir e entender melhor filmes, peças de teatro, programas de TV, exposições, mostras, musicais, óperas e outros, ouvindo o que pode ser visto. É a arte de transformar aquilo que é visto no que é ouvido, que possibilita o melhor entendimento das pessoas com deficiência visual.



Breve descrição da imagem: Um palhaço gordinho, usando uma malha laranja com verde, uma touca vermelha e óculos verdes de natação, está sentado no chão, tentando calçar uma miniatura de pé de pato verde no dedão do pé direito. Ele usa um nariz vermelho e sua expressão é de grande esforço. Sua língua está para fora e ele tem colares de flores coloridas no pescoço e pequenas boias amarelas de natação nos braços. Crédito da foto: Helio Creston.


A Fábula da Corrupção - audiodescrição Mil Palavras




sábado, 19 de outubro de 2013

Jogos e/ou Atividades que poderão favorecer o Desenvolvimento e a Aprendizagem do aluno com Deficiência Intelectual


     Diversos estudos comprovam que é através do brinquedo, que a criança estabelece suas relações com a vida real. Ela vai experimentar sensações que já conhece e vai desenvolvendo regras de comportamento que imagina serem corretas. Para Vygotsky (1984), os elementos fundamentais da brincadeira são: a situação imaginária, a imitação e as regras. Segundo ele, sempre que brinca, a criança cria uma situação imaginária na qual assume um papel, que pode ser, inicialmente, a imitação de um adulto observado. Assim, ela traz consigo regras de comportamento que estão implícitas e são culturalmente constituídas. Vygotsky (1984) define a brincadeira como criadora de uma “zona de desenvolvimento proximal”, que seria o caminho que a criança percorrerá para desenvolver funções que estão em processo de amadurecimento e serão consolidadas em um nível de desenvolvimento real. Isso ocorre, já que no brinquedo, a criança age como se fosse mais velha do que é realmente. Para este autor: “No brinquedo, a criança sempre se comporta além do comportamento habitual da sua idade, além do seu comportamento diário; no brinquedo, é como se ela fosse maior do que é na realidade” (Vygotsky, 1984, p. 117). 


CORRE CUTIA

TIA

FAIXA ETÁRIA
Acima de 3 anos
ESTIMULAR
Socialização, Condicionamento físico, Agilidade, Atenção
PARTICIPANTES
5+

COMO BRINCAR

Todos os participantes, com exceção de um, ficam sentados em círculo. O que ficou de fora será o ‘pegador’. Com o lenço na mão ele andará lentamente em volta do círculo enquanto todos cantam uma rima que pode ser, por exemplo, Corre Cotia:

Corre cotia
Na casa da tia
Corre cipó
Na casa da avó
Lencinho na mão
Caiu no chão
Mocinha bonita
Do meu coração

No meio da cantoria o ‘pegador’ deixa cair, disfarçadamente, o lenço atrás de um dos jogadores. Quando o participante escolhido percebe que o lenço está atrás dele, começa a perseguição ao ‘pegador’, que deve correr para ocupar o lugar vago. Se for apanhado antes de chegar ao lugar vazio, o ‘pegador’ continua nessa função, mas se conseguir dar a volta e ocupar o lugar vago, é o jogador escolhido quem vira o ‘pegador’. 

ESTA BRINCADEIRA TAMBÉM SE CHAMA...
Pega lenço, lenço atrás

O Professor do AEE, ao propor esta brincadeira, deverá explicar as regras até todos compreenderem. Em seguida iniciar a brincadeira, durante a execução observar se o aluno com DI está acompanhando (cantando a canção), se ele está atento à brincadeira, observar se ele está respeitando as regras (socialização). Nesta atividade trabalhamos alguns dos mecanismos de aprendizagem do aluno com DI, como: atenção (perceber quando o colega deixa cair o lenço, se for ele o escolhido deverá sair como pegador rapidamente), memória (aprender a música e cantá-la junto com os colegas) e motivação (seguir o combinado para participar como pegador - saber esperar a sua vez).



O MESTRE MANDOU

O MESTRE MANDOU


FAIXA ETÁRIA
Acima de 4 anos
ESTIMULAR
Concentração, Imaginação, Coordenação motora, Agilidade, Atenção, Linguagem corporal
PARTICIPANTES
3+

COMO BRINCAR

Um dos participantes é encarregado de ser o mestre e ficará a frente dos outros jogadores. Ele dará as ordens e todos os seguidores deverão cumpri-las desde que sejam precedidas das palavras de ordem: “O mestre mandou” ou “Macaco Simão mandou”.

As ordens que não começarem com essas palavras não devem ser obedecidas. Por isso, esse é um jogo que exige bastante atenção, uma vez que será eliminado aquele que não cumprir as ordens ou cumprir as ordens sem as palavras de comando.

A diversão está na dificuldade das tarefas dadas pelo chefe, que pode pedir, por exemplo, que os seguidores tragam objetos de determinada cor ou façam uma sequência de atividades de uma vez só, como: “O mestre mandou... pular de um pé só mostrando a língua, girando e batendo palma!” 

ESTA BRINCADEIRA TAMBÉM SE CHAMA...

Meu mestre mandou, seu mestre mandou, Macaco Simão

Com esta brincadeira o professor do AEE poderá abordar diversos conceitos durante os comandos, como: buscar objetos com determinadas cores, tamanhos, texturas, formas e outros. Poderá trabalhar também com expressões faciais, o mestre mandou todos sorrirem, chorarem, fazer cara de espanto, etc. A coordenação motora/lateralidade poderá ser trabalhada ao solicitar que pulem de um pé só, levantem o braço direito, dê um tchau com a mão esquerda, entre outros.
Com estas e tantas outras opções, os mecanismos de aprendizagem estarão sendo trabalhados, principalmente a atenção, a transferência de aprendizagem e memória.

É isso aí, espero que vocês tenham gostado.








segunda-feira, 2 de setembro de 2013

TECNOLOGIA ASSISTIVA


              


Tecnologia Assistiva são recursos e serviços que visam facilitar o desenvolvimento de atividades diárias por pessoas com deficiência. Procuram aumentar as capacidades funcionais e assim promover a independência e a autonomia de quem as utiliza”. (MELO, 2007, p. 94).                                                                             Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

"Os recursos pedagógicos e de acessibilidade colaboram para que pessoas com deficiência participem ativamente do processo escolar.
Quando nos referimos aos recursos de acessibilidade na escola, estamos falando em         Tecnologia Assistiva (TA) aplicada à educação, sob a forma de Atendimento Educacional Especializado (AEE).
A Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento e de atuação que desenvolve serviços, recursos e estratégias que auxiliam na resolução de dificuldades funcionais das pessoas com deficiência na realização de suas tarefas."
                                       Recursos Pedagógicos Acessíveis e Comunicação Aumentativa e Alternativa
                                                          MEC - Secretaria de Educação Especial  Universidade Federal do Ceará
     
   Adaptador Bola
O adaptador em forma de bola oval desenvolve a musculatura fina das mãos, necessária para a escrita fina.
                               

Tesoura Mola
Tesoura adaptada com dispositivo de auto-abertura.
Mesa escolar adaptada
Mesa adaptada com recorte para entrada do usuário com cadeira de rodas ou cadeira adaptada, o tampo pode ser revestido com uma placa imantada, para trabalhar com o alfabeto móvel (imantado).