segunda-feira, 25 de novembro de 2013

DESCRIÇÃO E AUDIODESCRIÇÃO

A audiodescrição é um recurso de acessibilidade que permite que as pessoas com deficiência visual possam assistir e entender melhor filmes, peças de teatro, programas de TV, exposições, mostras, musicais, óperas e outros, ouvindo o que pode ser visto. É a arte de transformar aquilo que é visto no que é ouvido, que possibilita o melhor entendimento das pessoas com deficiência visual.



Breve descrição da imagem: Um palhaço gordinho, usando uma malha laranja com verde, uma touca vermelha e óculos verdes de natação, está sentado no chão, tentando calçar uma miniatura de pé de pato verde no dedão do pé direito. Ele usa um nariz vermelho e sua expressão é de grande esforço. Sua língua está para fora e ele tem colares de flores coloridas no pescoço e pequenas boias amarelas de natação nos braços. Crédito da foto: Helio Creston.


A Fábula da Corrupção - audiodescrição Mil Palavras




sábado, 19 de outubro de 2013

Jogos e/ou Atividades que poderão favorecer o Desenvolvimento e a Aprendizagem do aluno com Deficiência Intelectual


     Diversos estudos comprovam que é através do brinquedo, que a criança estabelece suas relações com a vida real. Ela vai experimentar sensações que já conhece e vai desenvolvendo regras de comportamento que imagina serem corretas. Para Vygotsky (1984), os elementos fundamentais da brincadeira são: a situação imaginária, a imitação e as regras. Segundo ele, sempre que brinca, a criança cria uma situação imaginária na qual assume um papel, que pode ser, inicialmente, a imitação de um adulto observado. Assim, ela traz consigo regras de comportamento que estão implícitas e são culturalmente constituídas. Vygotsky (1984) define a brincadeira como criadora de uma “zona de desenvolvimento proximal”, que seria o caminho que a criança percorrerá para desenvolver funções que estão em processo de amadurecimento e serão consolidadas em um nível de desenvolvimento real. Isso ocorre, já que no brinquedo, a criança age como se fosse mais velha do que é realmente. Para este autor: “No brinquedo, a criança sempre se comporta além do comportamento habitual da sua idade, além do seu comportamento diário; no brinquedo, é como se ela fosse maior do que é na realidade” (Vygotsky, 1984, p. 117). 


CORRE CUTIA

TIA

FAIXA ETÁRIA
Acima de 3 anos
ESTIMULAR
Socialização, Condicionamento físico, Agilidade, Atenção
PARTICIPANTES
5+

COMO BRINCAR

Todos os participantes, com exceção de um, ficam sentados em círculo. O que ficou de fora será o ‘pegador’. Com o lenço na mão ele andará lentamente em volta do círculo enquanto todos cantam uma rima que pode ser, por exemplo, Corre Cotia:

Corre cotia
Na casa da tia
Corre cipó
Na casa da avó
Lencinho na mão
Caiu no chão
Mocinha bonita
Do meu coração

No meio da cantoria o ‘pegador’ deixa cair, disfarçadamente, o lenço atrás de um dos jogadores. Quando o participante escolhido percebe que o lenço está atrás dele, começa a perseguição ao ‘pegador’, que deve correr para ocupar o lugar vago. Se for apanhado antes de chegar ao lugar vazio, o ‘pegador’ continua nessa função, mas se conseguir dar a volta e ocupar o lugar vago, é o jogador escolhido quem vira o ‘pegador’. 

ESTA BRINCADEIRA TAMBÉM SE CHAMA...
Pega lenço, lenço atrás

O Professor do AEE, ao propor esta brincadeira, deverá explicar as regras até todos compreenderem. Em seguida iniciar a brincadeira, durante a execução observar se o aluno com DI está acompanhando (cantando a canção), se ele está atento à brincadeira, observar se ele está respeitando as regras (socialização). Nesta atividade trabalhamos alguns dos mecanismos de aprendizagem do aluno com DI, como: atenção (perceber quando o colega deixa cair o lenço, se for ele o escolhido deverá sair como pegador rapidamente), memória (aprender a música e cantá-la junto com os colegas) e motivação (seguir o combinado para participar como pegador - saber esperar a sua vez).



O MESTRE MANDOU

O MESTRE MANDOU


FAIXA ETÁRIA
Acima de 4 anos
ESTIMULAR
Concentração, Imaginação, Coordenação motora, Agilidade, Atenção, Linguagem corporal
PARTICIPANTES
3+

COMO BRINCAR

Um dos participantes é encarregado de ser o mestre e ficará a frente dos outros jogadores. Ele dará as ordens e todos os seguidores deverão cumpri-las desde que sejam precedidas das palavras de ordem: “O mestre mandou” ou “Macaco Simão mandou”.

As ordens que não começarem com essas palavras não devem ser obedecidas. Por isso, esse é um jogo que exige bastante atenção, uma vez que será eliminado aquele que não cumprir as ordens ou cumprir as ordens sem as palavras de comando.

A diversão está na dificuldade das tarefas dadas pelo chefe, que pode pedir, por exemplo, que os seguidores tragam objetos de determinada cor ou façam uma sequência de atividades de uma vez só, como: “O mestre mandou... pular de um pé só mostrando a língua, girando e batendo palma!” 

ESTA BRINCADEIRA TAMBÉM SE CHAMA...

Meu mestre mandou, seu mestre mandou, Macaco Simão

Com esta brincadeira o professor do AEE poderá abordar diversos conceitos durante os comandos, como: buscar objetos com determinadas cores, tamanhos, texturas, formas e outros. Poderá trabalhar também com expressões faciais, o mestre mandou todos sorrirem, chorarem, fazer cara de espanto, etc. A coordenação motora/lateralidade poderá ser trabalhada ao solicitar que pulem de um pé só, levantem o braço direito, dê um tchau com a mão esquerda, entre outros.
Com estas e tantas outras opções, os mecanismos de aprendizagem estarão sendo trabalhados, principalmente a atenção, a transferência de aprendizagem e memória.

É isso aí, espero que vocês tenham gostado.








segunda-feira, 2 de setembro de 2013

TECNOLOGIA ASSISTIVA


              


Tecnologia Assistiva são recursos e serviços que visam facilitar o desenvolvimento de atividades diárias por pessoas com deficiência. Procuram aumentar as capacidades funcionais e assim promover a independência e a autonomia de quem as utiliza”. (MELO, 2007, p. 94).                                                                             Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

"Os recursos pedagógicos e de acessibilidade colaboram para que pessoas com deficiência participem ativamente do processo escolar.
Quando nos referimos aos recursos de acessibilidade na escola, estamos falando em         Tecnologia Assistiva (TA) aplicada à educação, sob a forma de Atendimento Educacional Especializado (AEE).
A Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento e de atuação que desenvolve serviços, recursos e estratégias que auxiliam na resolução de dificuldades funcionais das pessoas com deficiência na realização de suas tarefas."
                                       Recursos Pedagógicos Acessíveis e Comunicação Aumentativa e Alternativa
                                                          MEC - Secretaria de Educação Especial  Universidade Federal do Ceará
     
   Adaptador Bola
O adaptador em forma de bola oval desenvolve a musculatura fina das mãos, necessária para a escrita fina.
                               

Tesoura Mola
Tesoura adaptada com dispositivo de auto-abertura.
Mesa escolar adaptada
Mesa adaptada com recorte para entrada do usuário com cadeira de rodas ou cadeira adaptada, o tampo pode ser revestido com uma placa imantada, para trabalhar com o alfabeto móvel (imantado).

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Texto Fechamento_AEE

         O acesso à educação é direito de todos, sem discriminação, em igualdade de oportunidades.

         As Salas de Recursos Multifuncionais são espaços nos quais é realizado o Atendimento Educacional Especializado (AEE), preferencialmente ofertado na mesma escola comum onde o aluno estuda, pois, esta proximidade faz com que seja possível realizar trocas de experiências à medida que as necessidades vão surgindo e a buscar soluções para o bom desempenho escolar desses alunos. Portanto, cabe ao professor do AEE complementar/suplementar a formação do aluno com conhecimentos e recursos específicos que eliminam as barreiras às quais impedem ou limitam sua participação com autonomia e independência nas turmas comuns do ensino regular. Esta articulação entre o professor do AEE e o da sala de aula comum, na perspectiva de incluir o aluno, se faz essencial para o bom desempenho do aluno público alvo do AEE.
         Para a realização do trabalho se faz necessário a construção do plano de atendimento e para a construção deste, precisa-se realizar o ESTUDO DE CASO, pois será através dele que o professor irá conhecer o contexto educacional e familiar/social ao qual o educando está inserido, abordando suas dificuldades, habilidades, desejos, preferências, entre outras questões relacionadas ao seu cotidiano que com certeza, influenciará no seu desenvolvimento acadêmico.

         Após a realização do Estudo de Caso, o professor da SRM irá elaborar o Plano de AEE, que é o principal instrumento para a realização do Atendimento Educacional Especializado, pois este irá definir com clareza os objetivos a serem alcançados tanto na sala de recursos multifuncionais quanto na sala de aula comum. Propõe ações em parceria com o professor da sala de aula e planeja atividades a serem desenvolvidas na sala de recursos multifuncionais, estabelecendo o período para o desenvolvimento do plano e os resultados esperados. Em seguida, o professor avaliará a sua aplicabilidade e deverá, periodicamente, reavaliar o Plano de AEE, verificando se ele está surtindo os efeitos esperados e se precisa de ajustamentos.

terça-feira, 11 de junho de 2013

GUIA DE ESTIMULAÇÃO PARA CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN

Guia de Estimulação para Crianças com síndrome de Down
A coleção Guia de Estimulação para Crianças com Síndrome de Down foi desenvolvida pelo Movimento Down em parceria com especialistas para que mães e pais possam colaborar no desenvolvimento de seus filhos com exercícios simples do dia a dia.
Para que a criança possa atingir uma determinada fase do desenvolvimento, ela precisa ser estimulada. A estimulação procura oferecer condições para que ela possa desenvolver suas capacidades desde o nascimento. Isto se aplica a todas as crianças, com ou sem síndrome de Down.
Uma boa estimulação realizada nos primeiros anos de vida pode ser determinante para o desenvolvimento das pessoas com síndrome de Down em diversos aspectos, como desenvolvimento motor e comunicação. Clique no link para fazer o download do conteúdo:

segunda-feira, 27 de maio de 2013

AEE - Tecnologias na Educação: Coleção: Educação Especial na Perspectiva da Inclusão

COMPARTILHANDO...


Coleção: Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar


Olá pessoal,

A Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão

 (SECADI),

disponibiliza os 10 fascículos da Coleção A Educação Especial na
 Perspectiva da Inclusão Escolar. Para acessar é só clicar no link abaixo da foto.



http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17009&Itemid=913

quarta-feira, 22 de maio de 2013


MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA
RESOLUÇÃO Nº 4, DE 2 DE OUTUBRO DE 2009 (*)
Institui Diretrizes Operacionais para o
Atendimento Educacional Especializado na
Educação Básica, modalidade Educação
Especial.
O Presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação,
no uso de suas atribuições legais, de conformidade com o disposto na alínea “c” do artigo 9º
da Lei nº 4.024/1961, com a redação dada pela Lei nº 9.131/1995, bem como no artigo 90, no
§ 1º do artigo 8º e no § 1º do artigo 9º da Lei nº 9.394/1996, considerando a Constituição
Federal de 1988; a Lei nº 10.098/2000; a Lei nº 10.436/2002; a Lei nº 11.494/2007; o Decreto
nº 3.956/2001; o Decreto nº 5.296/2004; o Decreto nº 5.626/2005; o Decreto nº 6.253/2007; o
Decreto nº 6.571/2008; e o Decreto Legislativo nº 186/2008, e com fundamento no Parecer
CNE/CEB nº 13/2009, homologado por Despacho do Senhor Ministro de Estado da
Educação, publicado no DOU de 24 de setembro de 2009, resolve:
Art. 1º Para a implementação do Decreto nº 6.571/2008, os sistemas de ensino devem
matricular os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação nas classes comuns do ensino regular e no Atendimento
Educacional Especializado (AEE), ofertado em salas de recursos multifuncionais ou em
centros de Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou de instituições
comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos.
Art. 2º O AEE tem como função complementar ou suplementar a formação do aluno
por meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que
eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua
aprendizagem.
Parágrafo único. Para fins destas Diretrizes, consideram-se recursos de acessibilidade
na educação aqueles que asseguram condições de acesso ao currículo dos alunos com
deficiência ou mobilidade reduzida, promovendo a utilização dos materiais didáticos e
pedagógicos, dos espaços, dos mobiliários e equipamentos, dos sistemas de comunicação e
informação, dos transportes e dos demais serviços.
Art. 3º A Educação Especial se realiza em todos os níveis, etapas e modalidades de
ensino, tendo o AEE como parte integrante do processo educacional.
Art. 4º Para fins destas Diretrizes, considera-se público-alvo do AEE:
I – Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza
física, intelectual, mental ou sensorial.
II – Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um
quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações
sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com
autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da
infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outra especificação.
III – Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um potencial
elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou
combinadas: intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade.
(*) Resolução CNE/CEB 4/2009. Diário Oficial da União, Brasília, 5 de outubro de 2009, Seção 1, p. 17.
Art. 5º O AEE é realizado, prioritariamente, na sala de recursos multifuncionais da
própria escola ou em outra escola de ensino regular, no turno inverso da escolarização, não
sendo substitutivo às classes comuns, podendo ser realizado, também, em centro de
Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou de instituições comunitárias,
confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas com a Secretaria de Educação
ou órgão equivalente dos Estados, Distrito Federal ou dos Municípios.
Art. 6º Em casos de Atendimento Educacional Especializado em ambiente hospitalar
ou domiciliar, será ofertada aos alunos, pelo respectivo sistema de ensino, a Educação
Especial de forma complementar ou suplementar.
Art. 7º Os alunos com altas habilidades/superdotação terão suas atividades de enrique-
cimento curricular desenvolvidas no âmbito de escolas públicas de ensino regular em interfa-
ce com os núcleos de atividades para altas habilidades/superdotação e com as instituições de
ensino superior e institutos voltados ao desenvolvimento e promoção da pesquisa, das artes e
dos esportes.
Art. 8º Serão contabilizados duplamente, no âmbito do FUNDEB, de acordo com o
Decreto nº 6.571/2008, os alunos matriculados em classe comum de ensino regular público
que tiverem matrícula concomitante no AEE.
Parágrafo único. O financiamento da matrícula no AEE é condicionado à matrícula no
ensino regular da rede pública, conforme registro no Censo Escolar/MEC/INEP do ano
anterior, sendo contemplada:
a) matrícula em classe comum e em sala de recursos multifuncionais da mesma
escola pública;
b) matrícula em classe comum e em sala de recursos multifuncionais de outra escola
pública;
c) matrícula em classe comum e em centro de Atendimento Educacional
Especializado de instituição de Educação Especial pública;
d) matrícula em classe comum e em centro de Atendimento Educacional
Especializado de instituições de Educação Especial comunitárias, confessionais ou
filantrópicas sem fins lucrativos.
Art. 9º A elaboração e a execução do plano de AEE são de competência dos
professores que atuam na sala de recursos multifuncionais ou centros de AEE, em articulação
com os demais professores do ensino regular, com a participação das famílias e em interface
com os demais serviços setoriais da saúde, da assistência social, entre outros necessários ao
atendimento.
Art. 10. O projeto pedagógico da escola de ensino regular deve institucionalizar a
oferta do AEE prevendo na sua organização:
I – sala de recursos multifuncionais: espaço físico, mobiliário, materiais didáticos,
recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos;
II – matrícula no AEE de alunos matriculados no ensino regular da própria escola ou
de outra escola;
III – cronograma de atendimento aos alunos;
IV – plano do AEE: identificação das necessidades educacionais específicas dos
alunos, definição dos recursos necessários e das atividades a serem desenvolvidas;
V – professores para o exercício da docência do AEE;
VI – outros profissionais da educação: tradutor e intérprete de Língua Brasileira de
Sinais, guia-intérprete e outros que atuem no apoio, principalmente às atividades de
alimentação, higiene e locomoção;
VII – redes de apoio no âmbito da atuação profissional, da formação, do
desenvolvimento da pesquisa, do acesso a recursos, serviços e equipamentos, entre outros que
maximizem o AEE.
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Parágrafo único. Os profissionais referidos no inciso VI atuam com os alunos público-
alvo da Educação Especial em todas as atividades escolares nas quais se fizerem necessários.
Art. 11. A proposta de AEE, prevista no projeto pedagógico do centro de Atendimento
Educacional Especializado público ou privado sem fins lucrativos, conveniado para essa
finalidade, deve ser aprovada pela respectiva Secretaria de Educação ou órgão equivalente,
contemplando a organização disposta no artigo 10 desta Resolução.
Parágrafo único. Os centros de Atendimento Educacional Especializado devem
cumprir as exigências legais estabelecidas pelo Conselho de Educação do respectivo sistema
de ensino, quanto ao seu credenciamento, autorização de funcionamento e organização, em
consonância com as orientações preconizadas nestas Diretrizes Operacionais.
Art. 12. Para atuação no AEE, o professor deve ter formação inicial que o habilite para
o exercício da docência e formação específica para a Educação Especial.
Art. 13. São atribuições do professor do Atendimento Educacional Especializado:
I – identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de
acessibilidade e estratégias considerando as necessidades específicas dos alunos público-alvo
da Educação Especial;
II – elaborar e executar plano de Atendimento Educacional Especializado, avaliando a
funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade;
III – organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos na sala de recursos
multifuncionais;
IV – acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de
acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros ambientes da
escola;
V – estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração de estratégias e na
disponibilização de recursos de acessibilidade;
VI – orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidade
utilizados pelo aluno;
VII – ensinar e usar a tecnologia assistiva de forma a ampliar habilidades funcionais
dos alunos, promovendo autonomia e participação;
VIII – estabelecer articulação com os professores da sala de aula comum, visando à
disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos e de acessibilidade e das estratégias
que promovem a participação dos alunos nas atividades escolares.
Art. 14. Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
CESAR CALLEGARI

Para refletirmos


Saber Viver


Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura... Enquanto durar

Educar para uma Sociedade Inclusiva


Boa noite, colegas.


Li o artigo “Educar para uma Sociedade Inclusiva”, do professor Joelson Alves Onofre e ele relata com muita sabedoria os desafios que as escolas veem enfrentando, no que se diz respeito à Inclusão, os medos, os anseios e claro, as conquistas, onde todos saem ganhando, professores, alunos e sociedade. Ele ressalta o direito de todos os cidadãos com ou sem deficiência, a uma educação gratuita e de qualidade, defende a democratização da informação e o rompimento dos nossos preconceitos.
Vale a pena conferir, vamos lá?!


Joelson Alves Onofre Professor de Filosofia, Especialista em Educação e Relações Étnico-Raciais, Membro do Núcleo de Informação, Estudo e Pesquisa Aprendendo Down – Itabuna/BA. 
Endereço eletrônico: jaonofrecp@yahoo.com.br




http://meuartigo.brasilescola.com/educacao/educar-para-uma-sociedade-inclusiva.htm

terça-feira, 21 de maio de 2013

Os Desafios da Educação on-line

Os Desafios da Educação on-line
Cursista: Neusilene da Silva Rezende Barbosa     Goiânia-GO
Data: 25/04/2013
Lendo os textos: “O que é um bom curso a distância?” e “Contribuições para uma Pedagogia da Educação on-line” de José Manuel Moran, percebo a importância do momento que estamos vivenciando, a descentralização do conhecimento, pois, os cursos on-line tem esse importante papel, levar o conhecimento aos mais diversos “cantos” do mundo, permitindo a formação de novos profissionais, sem que estes deixem a sua cidade de origem, o que muitas vezes era o grande dificultador e conciliando a flexibilidade do tempo disponível de cada integrante. Inicialmente, a ideia de participar de um curso a distância, me assustou, pois, me veio a ideia imediata de ausência do professor e da sala de aula, sendo eu mesma a única pessoa responsável pelo processo ensino/aprendizagem, talvez por não ter tido ainda, nenhuma experiência com esta modalidade de ensino, me senti insegura. Mas, ao tomar conhecimento da seriedade do trabalho desenvolvido pela Universidade Federal do Ceará (UFC), me senti mais estimulada e ao mesmo tempo, desafiada, pois, sei que será exigido de mim, tempo e disciplina para um bom desempenho, mas não estarei sozinha, há toda uma equipe pedagógica envolvida e também um ambiente de interação e troca entre cursistas e tutores. Portanto, pretendo realizar as atividades propostas com disciplina e me envolver no curso, dedicando o meu tempo disponível aos estudos, pesquisas, debates e aos encontros presenciais, sendo que este último é primordial para a construção dos laços afetivos, dos vínculos entre o grupo, do compromisso de todos em prol da construção significativa do conhecimento que os textos tanto abordaram. Estamos vivendo uma era de grandes transformações no campo da Educação, não cabe mais o modelo arcaico do professor como único detentor do conhecimento, alunos passivos, sala de aula entre quatro paredes, o mundo está interligado virtualmente e a Educação precisa acompanhar essa evolução tecnológica e trazer esse ambiente rico em conhecimento para os seus cursos, envolvendo todos em uma rede de trocas, de construções, crescimento e maturidade a todos os envolvidos, a sociedade só tem a ganhar. Viva a descentralização do ensino e o acesso de todos ao conhecimento.

http://www.eca.usp.br/prof/moran/bom_curso.htm
http://www.eca.usp.br/prof/moran/contrib.htm